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Outsourcing na Gestão de Imóveis: Serviço Certo ao Preço Certo

Numa altura em que se tanto se fala de crise, inevitavelmente existe uma preocupação com os custos. A gestão de imóveis, sobretudo quando existe uma forte pressão por parte dos inquilinos para redução de rendas e despesas comuns, não é excepção.

Dezembro 03, 2013

Numa altura em que se tanto se fala de crise, inevitavelmente existe uma preocupação com os custos. A gestão de imóveis, sobretudo quando existe uma forte pressão por parte dos inquilinos para redução de rendas e despesas comuns, não é excepção.

No que diz respeito às despesas comuns, a estratégia imediata visa o ajuste do orçamento, reduzindo as despesas operacionais variáveis. Esta estratégia implica resoluções de contratos e novas consultas de mercado para os principais serviços inerentes à operação de um edifício, como a vigilância, manutenção e limpeza.

Feitas as novas consultas, o critério de contratação dos novos prestadores de serviços resume-se ao preço mais baixo. Desta forma, haverá, com toda a certeza, uma redução no orçamento de despesas comuns. Mas será esta a estratégia correcta?

Creio que não! Os prestadores de serviços têm, em grande parte, um forte impacto na imagem de um edifício e nas relações com os inquilinos e ocupantes. Por isso, é importante ter o serviço certo ao preço certo.

A escolha de fornecedores/prestadores de serviços para as operações de um edifício não pode ser baseada no mesmo processo de contratação para a construção civil ou na compra de bens. Deve haver, em primeiro lugar, uma clara definição dos níveis de serviços pretendidos. Assim será possível elaborar contratos de prestação de serviços flexíveis, de modo a ajustar a operação às necessidades em qualquer momento. Desta forma, o preço estará sempre ajustado ao nível de serviço pretendido.

Por estes motivos, a contratação de serviços para os edifícios não deve ser uma decisão ancorada apenas no preço. A decisão deve ser baseada no preço adequado, partilha de risco, experiência, capacidade técnica e financeira, inovação e melhoria contínua. Só assim será possível construir uma relação profissional que assegura sucesso mútuo, em vez de fomentar conflitos e um provável litígio contratual.