Comunicado de imprensa

Office Flashpoint: contenção marca a ocupação de escritórios no 1º trimestre

Resultados trimestrais confirmam arranque de ano tímido, com um take-up de 19.900 m2 em Lisboa e 7.700 m2 no Porto

Abril 20, 2023

Carolina Pereira

Portugal Communications Manager
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Os resultados de março do Office Flashpoint da JLL mostram que a atividade no mercado de escritórios português seguiu a um ritmo contido ao longo do 1º trimestre, com os níveis de absorção acumulada em Lisboa e Porto a atingir 19.900 m² e os 7.700 m², respetivamente. Estes resultados confirmam também um mercado a dois ritmos neste início de ano, traduzindo uma quebra homóloga de 69% no caso da capital e um crescimento de 32% na Invicta, que se deve principalmente aos meses de janeiro e fevereiro.

Em todo o caso, é evidente uma recuperação gradual da ocupação de mês para mês em Lisboa, que fechou março com 9.100 m² transacionados em 18 operações, com uma área média de 506 m², um resultado que compara em alta (+37%) face aos 6.700 m² e às 12 operações registadas no mês anterior que, recorde-se, também já tinha sido de crescimento face a janeiro. No entanto, este desempenho fica 52% abaixo dos níveis de absorção registados em março de 2022.

No mês em análise foram concluídos dois negócios envolvendo áreas superiores a 1.000 m², com destaque para a instalação da Hipoges nos seus novos escritórios da Torre Oriente (2.085 m²). A Zona 3 – Nova Área de Escritórios foi a mais ativa do mercado, concentrando 28% da ocupação mensal, ao passo que o setor da Construção e do Imobiliário foi o que liderou a procura (26%). A JLL foi responsável pela conclusão de cinco destas operações, às quais se somam outros dois negócios cuja área não está refletida nesta contagem.

A norte, março foi um mês menos dinâmico no mercado do Porto, com a conclusão de apenas duas transações que somaram 808 m², refletindo uma quebra da absorção de 79% e 72% em termos mensais e anuais, respetivamente. Estas operações correspondem à instalação da Rovó Portugal no edifício D.M2 (448 m²) e da S21SEC Portugal no Lionesa Business Hub, com a ocupação a concentrar-se na zona 1 – CBD Boavista (55%) e na zona 6 - Matosinhos (45%), respetivamente, encabeçada pelos setores dos Produtos de Consumo (55%) e das TMTs & Utilities (45%).

Em termos acumulados, as “TMT’s & Utilities” foram o setor de procura mais ativo em Lisboa (29% do take-up) e as empresas de “Construção e Imobiliário” as mais ativas no Porto (50% do take-up). Na capital, evidenciam-se as zonas CBD, Novas Zonas de Escritórios e o Corredor Oeste, com cerca de 19% da absorção cada, enquanto no Porto, a zona mais dinâmica foi Matosinhos, com 38% do take-up. 

“Sem grandes surpresas devido à atual conjuntura económica, de maior incerteza, e comparando com um ano anterior marcado pelos níveis recorde de atividade, a ocupação de escritórios está a iniciar 2023 de forma mais contida. Contudo, temos verificado alguma recuperação da atividade de mês para mês, comprovando que existe uma procura efetiva e ativa, embora naturalmente os processos de decisão possam demorar um pouco mais do que acontecia no ano passado”, defende Sofia Tavares, Head of Office Leasing da JLL.


Sobre a JLL

A JLL (NYSE:JLL) é uma empresa líder de serviços profissionais especializada em imobiliário e gestão de investimento. A JLL está a construir o futuro do imobiliário para um mundo melhor, utilizando a mais avançada tecnologia para criar oportunidades vantajosas, espaços extraordinários e soluções imobiliárias sustentáveis para os seus clientes, as suas equipas e a comunidade. A JLL é uma empresa que integra o índice Fortune 500 com receitas anuais de $20,9 mil milhões, operações em mais de 80 países e uma equipa global de mais de 103.000 profissionais (à data de 31 de dezembro de 2022). JLL é a designação e marca comercial registada pela Jones Lang LaSalle Incorporated. Para mais informações, visite jll.com