Artigo

De volta ao crescimento

2014 foi um ano de viragem no retalho nacional, tendência que acompanhou a recuperação económica de modo geral, mas que assumiu particular importância num dos setores que mais sofreu com a crise que, tudo indica, estar agora a ser debelada.

Abril 14, 2015

2014 foi um ano de viragem no retalho nacional, tendência que acompanhou a recuperação económica de modo geral, mas que assumiu particular importância num dos setores que mais sofreu com a crise que, tudo indica, estar agora a ser debelada.

De facto, os índices de confiança recuperaram e o otimismo está de volta, assistindo-se a um dinamismo de mercado há muito não visto. As marcas estão de novo ativas, em expansão e em processos de renovação de oferta, emergindo agora um mercado diferente daquele que entrou em crise, com novos paradigmas e conceitos.Abriu em 2014 um novo centro comercial, o Alegro Setúbal, após quase 3 anos sem inaugurações de novos complexos, mas o mais marcante foi a consolidação do comércio de rua, em especial nas zonas mais atrativas, que se enchem de novos clientes.

E esta tendência não se verifica só em Lisboa, também no Porto surgiram zonas de grande dinamismo, como os Clérigos ou mesmo a tradicional Rua de Santa Catarina.

Nos dias que correm, a inovação e a criatividade são pedra de toque de novos espaços comerciais e, em muito pouco tempo, a oferta e a procura encontraram novos pontos de equilíbrio, adaptando-se a um cenário diferente do que existia antes da crise.

Tudo indica que 2015 seguirá as mesmas tendências, as perspetivas que se abrem são as de um ano em franca recuperação no mercado de retalho, recuperação que terá muito mais a ver com a reabilitação da cidade, com a utilização e aproveitamento de estruturas existentes, muito em linha com as tendências económicas gerais que se antevêem.