Estudos de mercado

Market Pulse Q1 2024

A publicação Portugal Market Pulse Q1, analisa o desempenho do mercado imobiliário no primeiro trimestre de 2024.

Maio 06, 2024
Contributors:
  • Joana Fonseca

No 1º trimestre de 2024, o mercado imobiliário português teve um desempenho idêntico ao do mesmo período de 2023 na generalidade dos setores, conclui o mais recente estudo trimestral Market Pulse. Esta tendência observou-se quer no mercado de investimento comercial quer nos segmentos transacionais de habitação, hotelaria, retalho e logística. A exceção foi o setor de escritórios, onde a atividade cresceu consideravelmente face ao ano anterior. De destacar ainda que, em parte dos setores analisados, a escassez de oferta disponível para ocupação imediata continua a criar condições para o crescimento de preços e rendas, mesmo num cenário de procura menos expansiva.

Neste trimestre, foram investidos €260 milhões em imobiliário comercial, pouco diferindo quer do mesmo período do ano passado (-5%) quer da média dos últimos três anos (+6%). No setor hoteleiro, o número de hóspedes e dormidas nos dois primeiros meses do ano apresentam ligeiras melhorias face a 2023 (5% e 3%, respetivamente), bem como os níveis de ocupação, que atingiram 60% em Lisboa e 53% no Porto no 1º trimestre, em ambos os casos mais dois pontos percentuais que no 1º trimestre de 2023. Na habitação, estima-se que a procura neste trimestre seja ainda ligeiramente inferior à do trimestre homólogo, contudo, a tendência mais recente é de estabilização nos níveis de transação, destacando-se ainda uma boa dinâmica das vendas em planta para projetos diferenciados e também a manutenção de atividade entre os compradores internacionais. No retalho, as vendas também sinalizam uma variação residual da ordem de 0,5%, destacando-se a estabilidade operacional dos diferentes formatos de imobiliário de retalho.

O segmento de escritórios destaca-se dos restantes pela positiva, registando uma recuperação assinalável face ao ano anterior, com take-up a mais que duplicar quer em Lisboa quer no Porto, com 73.700 m2 e 18.000 m2 tomados, respetivamente. De assinalar ainda o comportamento do imobiliário industrial e logístico, no qual a ocupação apresenta uma quebra homóloga de 20%, embora em resultado da falta de oferta para absorver, já que as rendas continuaram a subir.

Saiba mais descarregando o Market Pulse Q1 2024 em baixo.

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